terça-feira, 24 de maio de 2011

Resenha ou critica. Será mesmo isso?

Houve um tempo no jornalismo em que se começou a falar nos produtos culturais. Daí surgiu a resenha, hoje em dia conhecida como crítica. Lá atrás quando começou a se desenvolver era especificamente direcionada para a classe superior da sociedade, os ricos. Até porque falar de cultura para pobre naquela época era sacanagem. Se for pensar bem, ainda hoje não compensa... Mas enfim.

Jornalistas gananciosos começaram a querer ganhar em cima do sucesso dos outros, afinal, cultura sempre foi uma editoria. As peças culturais geram dinheiro a seus produtores. Que querem sempre mais, e para isso precisam atingir mais pessoas. Quem pode ajudar? Sim. Isso mesmo. Os profissionais da comunicação. No caso, os jornalistas.

Outro grandes interessado? Os donos de jornais. Afinal, você achou mesmo que eles também não iam ganhar nada com isso? Publicações precisam de espaço. E para se ter espaço é preciso ter dinheiro. Ou seja...?

Mas a coisa veio mudando. Para pior, é claro. Hoje mais do que nunca os meios de comunicação só visam lucros. Você acha mesmo que os jornais publicam editorias de cultura porque quere? Ou por que realmente acham interessante? Isso só no caso de não terem mais nenhuma pauta para aquele dia. O povo quer ver sangue rolando. Eventos culturais não vendem jornais. O interessante mesmo são as publicidades que eles geram. Se é que você me entende.

Deixo uma pergunta. Por os jornais de fim de semana são considerados os piores?

Um doce para quem adivinhar.

Ps.: Não tenho nada contra evento culturais. Na verdade gosto muito. O negocio é que hoje eu estou meio azucrinado, então resolvi falar mal dos meios de comunicação.

terça-feira, 10 de maio de 2011

O que realmente é notícia?

Atualmente os meios de comunicação travam uma verdadeira guerra por audiência, seja em que meios for. Com isso cada vez mais o sensacionalismo está presente no conteúdo que circulam nos noticiários, jornais, revista e afins. E as pessoas parecem ter entrado na onda, pois tudo enquanto é desgraça que acontece o povo ajuda a divulgar, seja através das redes sociais, de blogs e até mesmo nas conversas de botequim.

Os temas prediletos das pessoas geralmente são criticas a políticos corruptos – estes sim merecem ser criticados, assassinatos violentos, acidentes de qualquer gênero, e também criticar as pessoas que vivem as mazelas da sociedade. Como se estas tivessem total responsabilidade de seus atos.

Não digo para tirar a responsabilidade dos menos favorecidos, que muitas vezes usam de meios não tão aplausíveis para ter alguma coisa, como comer e local para morar entre outras coisas que por direito, todo cidadão deveria ter acesso, e educação, por exemplo, é uma delas.

Educação. Esta pode ser a palavra-chave. Segundo dados do Ministério da Educação (MEC), mais de 4,1 milhões de crianças e jovens em idade escolar (de 4 a 17 anos) estão fora das salas de aula. E isso, algumas vezes, somado a abandono pela própria família, faz com que muitos tomem o rumo errado.

Não é raro ver circulando por ai noticias de crianças e jovens foram pegos com drogas, traficando e mesmo para uso próprio, assaltando as pessoas pelas ruas, e vivendo em situações desumanas por ai. Mas nessas noticias, nunca é exposto também que eles não tiveram acesso a nenhum tipo de instrução, e raro alguém lutou por eles, nem mesmo os governantes.

Em tempos onde a marginalidade é notícia, os meios de comunicação não dão espaço a algumas belas atitudes. As imagens abaixo mostram duas crianças sozinhas pela rua decidem por realizar uma boa ação a um animalzinho em perigo, se arriscando na beira de um rio.

Essas imagens não foram circuladas em nenhum meio de comunicação. Foram divulgadas esta semana no facebook. A única divulgação que está sendo feita é por parte dos próprios usuários da rede. Isso nós leva a uma pergunta: O que é noticia? Seria somente coisas ruins? Fica a dúvida.

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