terça-feira, 27 de abril de 2010

Liechtenstein

Liechtenstein é um minúsculo principado, um microestado, localizado no centro da Europa. Pouco mais de 34 mil habitantes moram no principado de apenas 160 km². A capital é Vaduz. O principado é comandado pela mesma família desde 1608, quando Liechtenstein tornou-se independente do Sacro Império Romano Germânico. Por ter feito parte deste império germânico e descender diretamente dele, a língua falada no país é o alemão, considerado um dos mais ricos do mundo, e que é constantemente citado como um local onde a prática de lavagem de dinheiro é frequente. O Liechtenstein é um estado democrático, uma monarquia constitucional, encabeçada atualmente pelo príncipe Hans Adam II, seguido pelo príncipe regente, Alois e o primeiro-ministro Otmar Hasler. O parlamento é eleito livremente através do voto eleitoral. O príncipe encontra-se isento de votar. O Parlamento do Liechtenstein, o Landtag, compõe-se por 25 representantes escolhidos pela população votante. Uma câmara de cinco integrantes responsabiliza-se pelo trato dos assuntos diários. O governo é nomeado pelo parlamento que é, por sua vez, renovado de quatro em quatro anos. A última vez que foi eleito foi em 2009. Em 1924, tendo em conta as inúmeras transações com a vizinha Suíça, realizou uma união com este e adotou o franco suíço como moeda nacional. Num acordo particular, ficou expressa a exigência da Suíça em que todos os acordos internacionais concluídos para e pelo Liechtenstein, tinham que ter a sua aprovação. Tal registra a dependência política do Liechtenstein da Suíça. Apesar de ser pequeno na área geográfica e de possuir limitados recursos, o Liechtenstein é um dos estados mais ricos do mundo e um dos poucos países no mundo com mais empresas e/ou companhias internacionais por habitante. Tem um desenvolvimento próspero e audaz, é altamente industrializado e com uma economia livre. Além de cereais, trigo, aveia, centeio e milho, cultivam-se vinhas e frutas variadas; as pastagens ocupam 38% da sua superfície. Nos últimos anos, Liechtenstein transformou-se em um país altamente industrializado, produtor têxtil, farmacêutico, de instrumentos de precisão, refrigeradores, próteses dentárias, conservas, entre outros. Mas a produção de selos postais e o turismo, embora ainda pouco desenvolvido, também são fontes de rendimentos. Com um escasso território, o Liechtenstein importa quase tudo o que consome. Mais de 90% da sua energia é importada. Mas a sua poderosa indústria permite que as exportações superem eficazmente a importações. Segundo dados referentes à 2001, as importações representaram 906 milhões de dólares e as exportações 1.818 milhões de dólares. O Sistema de Saúde do Liechtenstein é bom e tecnologicamente avançado, comparável ao suíço. Boa parte dos fundos governamentais do país são investidos na manutenção dos aparelhos de saúde distribuídos pelo país e em novas tecnologias, para fornecer aos cidadãos um sistema de saúde topo de gama, eficaz e com tecnologia de ponta. Contudo, a saúde pública custa caro aos cidadãos e de quem dela usufrui. Para os turistas, por exemplo, caso tenham algum incidente no país, antes da viagem as agências promotoras intermedeiam contratos com o estado, tornando os custos dos atendimentos médicos mais baratos para o cliente. Inclusive, mesmo os pequenos atendimentos médicos e os serviços de emergência são pagos.

Brunei

O Brunei é um pequeno sultanato do sudeste asiático. Está dividido em dois territórios separados, embora muito próximos, separados apenas pela Baía do Brunei. E tem como capital a cidade de Bandar Seri Begawan. A economia de Brunei baseia-se, fundamentalmente, nas exportações dos seus recursos minerais: petróleo, gás natural (primeiro país em exportação de gás liquefeito) e carvão. Também há exportação florestal e a pesca. Sua agricultura é de tipo tropical com cultivo de arroz, coco e caucho. A principal riqueza do Brunei é o petróleo, que foi descoberto na região em 1929, que contribui para mais de metade do Produto Nacional Bruto. Brunei faz parte do tratado internacional chamado APEC (Asia-Pacific Economic Cooperation), um bloco econômico que tem por objetivo transformar o Pacífico numa área de livre comércio e que engloba economias asiáticas, americanas e da Oceania. Cerca de 30% dos habitantes trabalham para o Governo do Sultão e não existem impostos sobre a renda de seus habitantes. A educação, a saúde e a moradia são gratuitas. Os idiomas do Brunei são o malaio, inglês, chinês e tâmil. A religião com mais crentes é o islamismo 53,6%, seguido das crenças tradicionais 12,3%, budismo 9,7% e cristianismo 15,4%. A liberdade de culto é limitada e a evangelização é proibida. Os costumes são milenares e rígidos de acordo com a tradição islâmica, existindo inclusive uma polícia religiosa para investigar se os costumes religiosos são cumpridos. A taxa de criminalidade é baixíssima, nos últimos seis anos ocorreram apenas 3 assassinatos. O tráfico de drogas é punido com pena de morte e a bebida alcoólica é proibida.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Suazilândia

Reino da Suazilândia esta localizado na África, nordeste da África do Sul, sua capital á cidade de Mbabane. Esse país possui duas línguas oficiais, o inglês e sissuáti. No país 37,3% da população são protestantes, 10,8% católicos, 28,9% são de religiões cristas africanas, 20,9% são de crenças tradicionais e 2,1% são de outras crenças. A população atual da Suazilândia é de 1 milhão de habitantes, sendo suazis 97%, europeus (ingleses e holandeses) e zulus 3%. Mais da metade da população vive na Zona Rural e a media de filhos é de 4,7 filhos por mulher. A taxa de mortalidade infantil é de 65 mortes por mil crianças nascidas. O Indicie de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 62,5 anos, segundo os dados de 2000. e o analfabetismo é de 20,2 da população. Os rituais tradicionais da Suazilândia são muito polêmicos e criticados, o Umhlanga, um evento que ocorre anualmente em honra do rei e de sua mãe, é o mais popular e dura em torno de uma semana. Nele jovens garotas suazis, algumas menores de idade, dançam com os seios de fora em frente à família real. O rei costuma escolher mais uma de suas esposas nesses eventos. O atual líder parlamentar é sua majestade, o rei Mswati 3°, 41 anos de idade, 14 mulheres e número de filhos desconhecido.

Iêmen

O Iêmen localiza-se na Península Arábica e faz fronteira com a Arábia Saudita ao norte e com Omã ao oeste. O país situa-se sobre uma importante cadeia de montanhas que separa uma pequena faixa litorânea dos desertos ao norte e no interior da Península Arábica. O relevo é caracterizado pela presença de inúmeros vales onde se pode cultivar uma grande variedade de produtos agrícolas. Os iemenitas, na maioria, são agricultores, pescadores ou artesãos que fornecem produtos aos varejistas das áreas urbanas. Os setores de serviços, construção civil, indústria e comércio ocupam menos de um quarto da força de trabalho. O desemprego é alto no país: 35% da população está desempregada. O Iêmen é o mais pobre dos países árabes, 42% da população está abaixo da linha nacional de pobreza. Há, porém, uma pequena elite, formada por pessoas extremamente ricas. O governo, dominado pela elite econômica, é repleto de heróis de guerra. O serviço militar é obrigatório no país e as bases militares estão espalhadas pelo campo. O islamismo é a religião oficial do país. O norte é mais conservador e deseja a implantação radical da sharia (lei islâmica), enquanto o sul mantém uma posição mais moderada. Quase todos os habitantes são muçulmanos. Os zaiditas (seita xiita moderada) são 45% da população e os xafa"is (seita sunita) são 55%. Por causa do alto índice de analfabetismo (50%), a TV e o rádio são recursos vitais para a transmissão de notícias aos iemenitas. Entretanto, o Ministério da Informação administra todas as transmissões por meio da Corporação Pública para Rádio e Televisão. Ele controla a maior parte da imprensa e financia alguns jornais. A imprensa é estritamente controlada, e jornais são frequentemente processados por causa de artigos políticos.

A diversidade cultural do Xingu

O Parque Indígena do Xing, no Mato Grosso, completa 50 anos no ano que vem. Mas entre a data de criação pelo Presidente Jânio Quadros, em 1961, e a conclusão de sua demarcação física foram necessários 17 anos. Os diferentes povos que habitam a região do Xingu e que estão sendo ameaçados, direta ou indiretamente, pela possível construção da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará – cujo leilão acontecerá dia 20 de abril, um dia depois do Dia do Índio.

Localizado em uma região de transição ecológica entre savana e floresta amazônica, o Parque possui diferentes paisagens em seus limites como cerrado, florestas de várzea, campos e florestas de terra firme. Atualmente, em sua porção sul, engloba a área cultural conhecida como Alto Xingu, da qual fazem parte os povos Aweti, Kalapalo, Kamaiurá, Kuikuro, Matipu, Mehinako, Nahukuá, Trumai, Wauja e Yawalapiti.

A despeito de sua variedade lingüística, esses povos caracterizam-se por uma grande similaridade no seu modo de vida e visão de mundo. Estão articulados numa rede de trocas especializadas, casamentos e rituais inter-aldeias. Entretanto, cada um desses grupos faz questão de cultivar sua identidade étnica e, se o intercâmbio cerimonial e econômico celebra a sociedade alto-xinguana, promove também a celebração de suas diferenças.

Apesar das diferenças entre os povos do Parque, em determinados contextos se articulam em função de interesses e objetivos comuns. As organizações indígenas (sobretudo a Associação Terra Indígena do Xingu) têm se estabelecido como um importante meio de interlocução com a sociedade nacional e fomento de projetos de educação, alternativas econômicas e proteção do território. As questões que envolvem o licenciamento da Usina Hidrelétrica de Belo Monte – na Volta Grande do Rio Xingu, no Pará – são um bom exemplo desta união.

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