terça-feira, 7 de junho de 2011

Cada caso é um caso

Na ultima semana Stephen Harper, o primeiro-ministro do Canadá, foi celebridade nas redes sociais. Deste vez a polemica girou em torno do bicho de estimação do governante, um gato listrado cinza. O estadista recebeu 1600 sugestões de nomes para o felino.

Stephen Harper ficou famoso pelo uso das redes sociais e novas tecnologias para divulgar suas mensagens. Ele já lançou programas no YouTube, e para explicar seu programa de governo, e frequentemente envia mensagens por meio de seu perfil no Twitter.

Inteligentes as iniciativas do primeiro ministro canadense. A política é de interesse de todos, mesmo assim a maioria da população não dá a merecida atenção a ela. Principalmente os jovens, que geralmente são quem mais tempo ficam conectados a rede. Receber essas mensagens através de meios a que estão familiarizados são mais bem absorvidas.

Já pensou alguns governantes brasileiros utilizando algumas dessas estratégias? Essa ultima, de dar nomes por exemplo... Quais sugestões receberiam os petistas, por exemplo, para esses tantos projetos sociais? Ou alguns tucanos, e suas reformas agrárias? Como já dizia o poeta: “Prefiro não comentar”.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Resenha ou critica. Será mesmo isso?

Houve um tempo no jornalismo em que se começou a falar nos produtos culturais. Daí surgiu a resenha, hoje em dia conhecida como crítica. Lá atrás quando começou a se desenvolver era especificamente direcionada para a classe superior da sociedade, os ricos. Até porque falar de cultura para pobre naquela época era sacanagem. Se for pensar bem, ainda hoje não compensa... Mas enfim.

Jornalistas gananciosos começaram a querer ganhar em cima do sucesso dos outros, afinal, cultura sempre foi uma editoria. As peças culturais geram dinheiro a seus produtores. Que querem sempre mais, e para isso precisam atingir mais pessoas. Quem pode ajudar? Sim. Isso mesmo. Os profissionais da comunicação. No caso, os jornalistas.

Outro grandes interessado? Os donos de jornais. Afinal, você achou mesmo que eles também não iam ganhar nada com isso? Publicações precisam de espaço. E para se ter espaço é preciso ter dinheiro. Ou seja...?

Mas a coisa veio mudando. Para pior, é claro. Hoje mais do que nunca os meios de comunicação só visam lucros. Você acha mesmo que os jornais publicam editorias de cultura porque quere? Ou por que realmente acham interessante? Isso só no caso de não terem mais nenhuma pauta para aquele dia. O povo quer ver sangue rolando. Eventos culturais não vendem jornais. O interessante mesmo são as publicidades que eles geram. Se é que você me entende.

Deixo uma pergunta. Por os jornais de fim de semana são considerados os piores?

Um doce para quem adivinhar.

Ps.: Não tenho nada contra evento culturais. Na verdade gosto muito. O negocio é que hoje eu estou meio azucrinado, então resolvi falar mal dos meios de comunicação.

terça-feira, 10 de maio de 2011

O que realmente é notícia?

Atualmente os meios de comunicação travam uma verdadeira guerra por audiência, seja em que meios for. Com isso cada vez mais o sensacionalismo está presente no conteúdo que circulam nos noticiários, jornais, revista e afins. E as pessoas parecem ter entrado na onda, pois tudo enquanto é desgraça que acontece o povo ajuda a divulgar, seja através das redes sociais, de blogs e até mesmo nas conversas de botequim.

Os temas prediletos das pessoas geralmente são criticas a políticos corruptos – estes sim merecem ser criticados, assassinatos violentos, acidentes de qualquer gênero, e também criticar as pessoas que vivem as mazelas da sociedade. Como se estas tivessem total responsabilidade de seus atos.

Não digo para tirar a responsabilidade dos menos favorecidos, que muitas vezes usam de meios não tão aplausíveis para ter alguma coisa, como comer e local para morar entre outras coisas que por direito, todo cidadão deveria ter acesso, e educação, por exemplo, é uma delas.

Educação. Esta pode ser a palavra-chave. Segundo dados do Ministério da Educação (MEC), mais de 4,1 milhões de crianças e jovens em idade escolar (de 4 a 17 anos) estão fora das salas de aula. E isso, algumas vezes, somado a abandono pela própria família, faz com que muitos tomem o rumo errado.

Não é raro ver circulando por ai noticias de crianças e jovens foram pegos com drogas, traficando e mesmo para uso próprio, assaltando as pessoas pelas ruas, e vivendo em situações desumanas por ai. Mas nessas noticias, nunca é exposto também que eles não tiveram acesso a nenhum tipo de instrução, e raro alguém lutou por eles, nem mesmo os governantes.

Em tempos onde a marginalidade é notícia, os meios de comunicação não dão espaço a algumas belas atitudes. As imagens abaixo mostram duas crianças sozinhas pela rua decidem por realizar uma boa ação a um animalzinho em perigo, se arriscando na beira de um rio.

Essas imagens não foram circuladas em nenhum meio de comunicação. Foram divulgadas esta semana no facebook. A única divulgação que está sendo feita é por parte dos próprios usuários da rede. Isso nós leva a uma pergunta: O que é noticia? Seria somente coisas ruins? Fica a dúvida.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Censura nos tempos atuais

O senador, e ex-governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB-PR) se irritou com uma pergunta feita por um jornalista, da radio Bandeirantes, e praticou agressões físicas caracterizando censura no Senado, arrancando o gravador das mãos do repórter. Assim que aconteceu o episodio, Vitor Boyadjian foi até a Polícia Federal registrar a ameaça que sofreu dentro do Senado.

O motivo da agressão se deu porque o jornalista perguntou ao ex-governador se ele abriria mão da pensão que recebe, o então senador se irritou com a pergunta, que disse ser ofensiva, e arrancou o das mãos de Vitor e levou com sigo. Mais tarde seu filho, Mauricio Tadeu foi quem devolveu o gravador, depois de apagar o áudio.

Foi uma grande surpresa a atitude do senador que também é formado em jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Paraná. Como um profissional formado em comunicação ele deveria saber o quanto é importante a liberdade de expressão para profissionais da área, e importante também para a população em geral, que tem pleno direito de saber tudo o que acontece, principalmente, no que diz respeito ao dinheiro publico.

Ato considerado como censura o do então senador de tratar com falta de respeito o jornalista, que estava apenas fazendo seu trabalho, tomando de suas mãos um de seus instrumentos. Ainda pior, apagar todo o material que havia sido gravado. O que teria de mais em responder a uma simples pergunta? Ou a pergunta de alguma forma não poderia ser respondida? Fica a duvida.

O Comitê de Imprensa do Senado vai fazer uma representação contra o senador Roberto Requião junto à mesa diretora. O Sindicato dos Jornalistas não descarta a hipótese de processar o senador. E a os representantes da categoria do Distrito Federal exigiu desculpas do senador, ou irá representar contra ele no Senado, para levar o incidente ao conselho de ética.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Liberdade de comunicação e expressão

A comunicação de forma geral mudou depois do advento da internet, isso não é novidade para ninguém. Mudou tudo. O jeito de escrever não é o mesmo, o estilo, a liberdade de se expressar, entre tantas coisas.

O mais incrível nisso tudo foi a liberdade que as pessoas tiveram para poder se expressar e interagir uns com os outros. O acesso a informação ficou mais rápido e fácil. Foram diversos benefícios alcançados. Mas em contrapartida essa liberdade foi usada de uma forma não tão proveitosa.

Para os profissionais de comunicação, principalmente para os jornalistas, a popularização da internet foi muito importante. Muitas vezes censurados pelos veículos em que trabalhavam, tinham que produzir matérias direcionadas pela linha editorial do veiculo.

Outro ponto que atrasava a vida dos bons jornalistas, aqueles que realmente tentavam fazer um trabalho de prestação de serviço, era os contratos com governos e políticos entre outros. Com a popularização dos blogs eles viram a oportunidade de poder começar a fazer aquilo que realmente nasceram para fazer.

Provas disso é o caso do jornalista Ricardo Noblat, que começou usar os blogs para publicar suas matérias e reportagens de cunho social e ganhou grande credibilidade, assim ele foi ficando cada vez mais conhecido e conquistou seu espaço em reconhecimento ao seu trabalho.

Pontos negativos estão em tudo, inclusive no caso de Noblat. Com a popularização vêm o interesse das grandes empresas de comunicação. Ele acabou indo trabalhar para as organizações Globo, isso de certa forma “calou” o jornalista.

É possível destacar ainda outro ponto negativo com a popularização dos blogs. Algumas fontes não são confiáveis. Muitas vezes são publicadas informações de procedência duvidosa. Mas como controlar isso? Não é possível. E para pior a situação, alguns desses blogs de fontes não confiáveis conquistaram uma certa popularidade, e alcançam muitas pessoas.

Embora muitas inverdades estarem circulando por ai, além de blogs que não tem uma utilidade positiva, de maneira geral a liberdade que a internet trouxe tanto para os profissionais de comunicação quanto para a população em geral, é positiva. Quando utilizada de maneira correta e produtiva ela gera um bom resultado.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Opinar

Na filosofia de Parmênides, “opinião é a idéia confusa acerca da realidade e que se opõe ao conhecimento verdadeiro. Assim, as análises baseadas em opiniões são bem distintas das idéias baseadas na observação metódica dos fatos”.

No jornalismo a opinião não deve ser usada na hora de redigir uma matéria. Ao menos não era para ser. Mas a situação mudou depois que os donos dos grandes veículos de comunicação perceberam a grande maquina formadora de opinião nas mãos, e que com isso poderiam ganhar muito dinheiro.

Atualmente a opinião dos veículos de comunicação está em todas as matérias que são publicadas e/ou transmitidas, dependendo do meio em que elas circulam. Assumidamente opinião, só mesmo no editorial ou nos textos dos chamados colunistas, que escrevem sobre determinado assunto, geralmente em sua área de especialização.

Mas também o texto quando escrito com o intuito de ser imparcial acaba tento um pouco da opinião de quem o escreve. Cada pessoa carrega consigo uma bagagem cultural única, pois a vivencia de cada um é algo muito singular, cada um teve um caminho até chegar aqui, então cada fato é exposto de uma forma diferente, até mesmo quando são duas pessoas de uma mesma cultura falando do mesmo acontecimento.

Há algum tempo, com o desenvolvimento das novas tecnologias, e com a popularização e o fácil acesso a internet, vem se falando na extinção do impresso, mas como se sabe, nada substitui o prazer de folhear um livro ou jornal. Mas para o jornalismo opinativo o advento da internet é uma oportunidade de exaltação do gênero.

Com o fácil acesso aos blogs e a liberdade de expressão que eles permitem, fica mais fácil o jornalista expor suas opiniões com mais liberdade. Longe de interesses (principalmente monetários), e com boa vontade de fazer um trabalho bacana, que pode ser até mesmo de prestação de serviço, a internet é uma grande alavancadora da liberdade de expressão.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

7 de abril Dia do Jornalista

A profissão de jornalista exige muita responsabilidade. Uma palavra que têm uma bela sinonímia, a ética o jornalista deve abraçá-la de vez, já nos bancos da instituição acadêmica. Jornalismo se faz por amor e com responsabilidade. Jornalista é a pessoa ou profissional que exerce atividade jornalística como redator, repórter, fotógrafo, editor, o que for. O jornalista deve ser eclético, visto que a profissão exige isso do profissional. Ele tem que ser clínico geral, já que a área do jornalismo é vasta.

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